A origem, luta e resistência do povo Maxacali.
A origem, luta e resistência do povo Maxacali.
“Quem me dera ao menos uma vez Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade Se alguém levasse embora até o
que eu não tinha”. De certo, a partir deste trecho da música Índios - do álbum
Dois (1986), da banda Legião Urbana, é possível relacionar a situação social
secular do povo indinega, uma vez que a canção denuncia o massacre das
populações indígenas ocorrido na história do país. De forma a qual, essa lógica
se assemelha a situação do povo Maxacalis, visto as problemáticas que recaí
sobre os índios Maxacalis, como a pressão interiorização pela sociedade
dominante, as invasões de fazendeiros em suas terras e principalmente, os
desastres ambientais ocorridos no ano de 2021 que devastaram o seu território e
apagaram a legitimidade da cultura já tanto esquecida na sociedade moderna. Em
antemão a cisão das Capitanias São Paulo e Minas de Ouro, os indígenas já
habitavam a região de Minas Gerais. Porém, o genocidio sentido ao longo do tempo
ramificou e destroçou inúmeros povos indígenas, bem como, a bagagem cultural foi
se esvaindo na temporalidade da formação colonial brasileira através do
pensamento etnocêntrico e a formação da sociedade imediatista contemporânea.
Embora essa série de conflitos tenha enraizado historicamente na realidade
indigena, a resistência permeia como a personificação do elo coletivo que
formulou novas tribos e a conservação da cultura, isso é observado quando se
constata a semelhança na conjunção de organização cultural e nas relações
interétnicas ocorridas entre os povos indígenas, sendo essa sistematização
resultante em confederações e aldeamentos indígenas ocorridos sobretudo após
1808, resultaram no surgimento dos indígenas Maxacalis. 1. Nomenclatura e
linguagem Dessa forma, não muito diferente de outros povos indígenas, todo povo
e/ou tribo são conhecidos por determinado nome, porém, tal etnônimo é
diversificado ao passo da regionalização onde se encontra determinado povo e das
descobertas gerenciadas sobre o estudo científico e cultural dos povos indígenas
brasileiros. Assim, na ciência da maioria dos brasileiros, a nomenclatura
Maxacali ou Maxakali - palavra em língua desconhecida, aplicada primeiramente
nas áreas do Jequitinhonha - se torna a mais conhecida para definir este povo.
Essa denominação surge conforme. Entretanto, segundo pesquisas do etnólogo
Nimuendajú (1958), uma parte destes indígenas que se localizam no vale do Mucuri
em Minas Gerais se autodenominam Monacó bm. De outra forma, o linguista
norte-americano e missionário do SIL, Harold Popovich (1992) junto com a sua
esposa, a antropóloga Frances Popovic que estudou a língua e cultura dos
Maxacalis, definem que estes adotam a nomenclatura Tikmu'ún, que refere-se como
a combinação de termos como tihik, que significa homem, e mu’un, que tem o
sentido de grupo e inclusão. Em seguimento a essa diversificação, há uma
representação nominal que se aproxima intimamente dos Maxacalis, já que
diferentemente das outras concepções nomais, esta orientou-se pelo antigo chefe
e grande conhecedor da história e desenvolvimento do povo Maxacali, Joaquim S.
de Souza que designa os Maxacalis como Tikmu'ún. Em perspectiva linguística os
chamados Maxacali pertencem ao tronco lingüístico Macro-Jê, sendo o português
falado com relativa fluidez em Água Boa, porém, sobressaindo ainda a língua
tribal. Já no Pradinho, apenas os homens dominam o português com relativa
dificuldade. As mulheres e crianças falam unicamente palavras esparsas em
português, sendo a comunicação entre eles totalmente em seu idioma.Veja agora,
dados retirados da Wikipédia, algumas consoantes e vogais da língua Maxacalis.
2. História do contato O fenômeno da formulação colonial no Brasil nasceu com a
presença do português, haja em vista pelas projeções habitacionais no litoral
brasileiro, os desbravamentos em expedições do império e o reconhecimento dos
biomas territoriais. Dessa forma, como os primeiros habitantes da nação, as
notícias de índios presente na história do Brasil é bastante presente, assim,
não sendo dificultoso identificar as primeiras constatações referentes ao
subgrupo Maxacali - referidos como Amixokori pelos Tupi do litoral - que são
datados desde o século XVI. Até o século XIX muitos grupos foram aldeados pelos
capitães-mores nas povoações litorâneas, como Prado, Canavieiras, Caravelas,
Alcobaça, Itanhém, Poxim, Corumuxatiba, Belmonte, Trancoso, Mucuri, na Bahia, e
Itaúnas, Conceição da Barra e Santana, no Espírito Santo. Há como exemplo, o
aldeamento, chamado de Naknenuk, composta pelos Pataxó ou "Papagaio"; Monoxó ou
"os Ancestrais" ou Amixokori, "Aqueles que Vão e Voltam"; Kumanoxó, denominação
genérica das heroínas tribais do panteão religioso dos Maxakalí; Kutatói ou
"Tatu"; Malalí ou "Jacaré Pequeno"; Makoní ou "Veado Pequeno"; Kopoxó, Kutaxó ou
"Abelha"; e Pañâme. Mas, somente a partir do fim do século XVIII, com a intensa
interiorização do processo de conquista e, mais essencialmente, após a política
oficial ter estabelecido como prioridade a conquista da zona entre o litoral e a
da mineração, em Minas Gerais, os vários grupos indígenas dessa região foram
pressionados pelo avanço da sociedade dominante. Até então, entre 1721 e 1808,
esta zona estivera proibida pela Coroa portuguesa à penetração, como forma de
evitar o acesso às zonas de mineração por pessoas não autorizadas pelas
autoridades locais. Entretanto, essas aldeias, em decorrência do avanço da
sociedade dominante, terminaram por ser isoladas em termos geográficos, e os
vários grupos rituais passaram a ser identificados nos documentos oficiais e
particulares como tribos distintas. Os deslocamentos das tribos indígenas
passaram a ser constantes na tentativa de fugirem ao contato e à dominação,
tornando a disputa por territórios uma dura realidade que as levou a
estabelecerem formas de estratégias distintas. Por exemplo, os Kamakã-Mongoió e
os Maxacali, já conhecidos por essa denominação, ao avaliarem a impossibilidade
de continuarem a enfrentar, simultaneamente, os colonos e os grupos Botocudos
que avançavam em direção ao sul, optaram por aceitar o aldeamento compulsório e
o engajamento como trabalhadores e soldados sob a direção de diretores de
aldeias civis e militares e comandantes de divisões militares, criadas para
promoverem a guerra justa defensiva e ofensiva aos Botocudos decretada pelas
Cartas Régias de 1808. Desde então, os assentamentos do grupo Maxacali
aumentaram exponencialmente, também conhecido como Naknenuk na época, palavra da
língua botocudo e posteriormente usada como sinônimo de "índios domesticados,
aliados e aldeões". O único subgrupo identificado como resistente a essa
política de alianças é o Pataxó, que sempre foi considerado indiferente e
resistente ao progresso que domina a sociedade.
O início da cisão do castigo sofrido pela sociedade dos Maxacalis compreendeu-se
aparentemente em 1911, quando o SPI, optou por buscar uma solução para os
constantes conflitos entre os índios e os construtores da Estrada de Ferro
Bahia-Minas no trecho compreendido entre as cidades de Teófilo Ottoni, no vale
do Mucuri, e São Miguel do Jequitinhonha, em que restavam nessa região dois
aldeamentos dos Maxacalis no vale do Jequitinhonha - um no rio Rubim e outro no
Kran - e sete pequenas aldeias entre os rios Umburanas, Dois de Abril, Itanhém,
Jucuruçu e Jequitinhonha, motivo de constantes reclamações dos moradores
daquelas localidades. Estes índios são colocados sobre vários indícios de que
foram fugitivos da aldeia Itambacuri, fundada por missionários capuchinhos em
1873 para socorrer e assentar os índios da margem esquerda do rio Doce e do Vale
do Mucuri, além de um ou dois grupos desabrigados. Conseguintemente, em 1914 -
abertura da estrada -os Maxacalis do rio Umburanas (conhecido nesta época)
estabeleceu uma relação de comunicação com os moradores de Machacalis, embora
sua presença despertasse medo nas pessoas. Mesmo assim, o SPI não tomou medidas
para garantir o atendimento a essa população. A pressão e os conflitos com os
moradores do Jequitinhonha fizeram com que, a partir de 1917, os Maxacalis das
aldeias de Kran e Rubim se mudassem para Umburanas e ali se juntassem aos demais
refugiados, isto segundo as informações fornecidas a Rubinger e Nascimento sobre
a existência de um "animal índio treinador" chamado Fagundes, que é conhecido
por seu trabalho perto de Itambacuri em meados do século XIX.
Ainda assim, somente em 1920 o governo de Minas Gerais cedeu à União 2.000
hectares de terras sobre seu domínio, para a instalação de Postos Indígenas no
rio Umburanas, visando resolver a questão dos chamados "índios bravios" dos rios
Doce, São Mateus e Mucuri. Assim, os índios alegam que Fagundes venderia então
parte das terras a SPI como compensação pelos serviços prestados, e de outra
forma, os levariam para o território baiano. Após várias epidemias e muitos
ressentimentos, os Maxacalis optou por retornar a Umburanas e se juntar a grupos
que se recusavam a deixar o local, apesar de não receberem ajuda ou proteção do
SPI. Apenas 20 anos depois, em 1940, a área do Posto Aborígene de Água Boa foi
demarcada e a aldeia na área hoje conhecida como Posto Aborígene Platino foi
abandonada. Em 1951, o SPI negociou com o governo do estado de Minas Gerais a
criação e delimitação da PI Pradinho devido à insatisfação dos índios e
conflitos com fazendeiros. 3. Localização e população Os vários grupos Maxakalí
ocupavam uma área compreendida entre os rios Pardo e o Doce, correspondente ao
sudeste da Bahia, o nordeste de Minas Gerais e o norte do Espírito Santo. Os
remanescentes desses grupos, conhecidos por Maxakalí nos dias atuais, vivem em
duas áreas indígenas, Água Boa e Pradinho hoje unificadas na Terra Indígena
Maxakalí, no município de Bertópolis, cabeceiras do rio Umburanas, vale do
Mucuri, no nordeste de Minas Gerais. Embora não se disponha de dados
demográficos precisos, as informações esparsas indicam que desde a ocupação da
região do Umburanas pelos pecuaristas, houve decréscimo populacional dos
Maxakalí devido à redução de sua qualidade de vida e aos conflitos com os
fazendeiros da região, o que pode ser identificado pela baixa longevidade dos
membros desse grupo e pela alta taxa de mortalidade infantil, particularmente em
decorrência da desidratação, disenteria, infecções e anemia. No caso dos
adultos, pode-se acrescer a esses fatores a violência e o número elevado de
assassinatos decorrentes dos conflitos externos e internos agravados pelas
condições impostas pela sociedade nacional. Em 1997 somavam 802 índios, sendo
415 em Água Boa e 387 em Pradinho.
4. Organização social Inicialmente, os registros históricos de seus vários
momentos de contato com os colonos indicam que os Masakali eram semi-nômades,
subsistindo principalmente, em atividades de caçadores-coletores, engajados na
agricultura primitiva, sendo essa triagem de subsistência ainda observada entre
os índios do Pradinho presentes na modernidade. Em observância a estes, temos
que as suas famílias matrilinear consistem em três outras grandes unidades
básicas: a primeira, é a unidade definida pela própria identidade que engloba
todas as pessoas que os Maxacalis conhecem, que compartilham linguagem,
mitologia, símbolos rituais e história, no entanto, reconhecer essa
singularidade não implica o exercício de qualquer atividade ou posição política
de caráter coletivo; a segunda é classificada como a unidade básica de
integração social, sendo o grupo doméstico que é composto pelos moradores de
duas a cinco casas habitadas por famílias extensas, com direito a acesso mútuo,
pois a relação é estabelecida entre parentes consangüíneos ou afins, cabendo a
liderança ao homem mais velho do grupo ou, excepcionalmente, a uma viúva,
demarcado também por ser um grupo não perene, que pode desagregar-se em momentos
de crise, morte ou desacordo, sem prolongar os conflitos; de outra forma, existe
o terceiro que é uma faixa de expressões sociais mais complexas, dirigindo-se
como a unidade de consenso que inclui todos os parentes, sendo vários grupos
familiares, assim configura-se como a unidade de integração social maior
construída em torno de líderes e do centro cerimonial (Kukex) em ação, que a
descreve como uma unidade política e religiosa com seu próprio nome, onde
primordialmente requer um número ideal de participantes para ser eficaz, caso o
contrário, a cerimônia é interrompida e o bando ou xop - classificado na língua
Maxacali. como se diz na língua maxakalis, é extinta. 5. Aspectos religiosos e
culturais Em algumas épocas do ano os diversos grupos Maxakalis, se encontram
para prestar homenagens aos espíritos e realizar a iniciação das crianças. O
principal ritual do calendário Maxacali é a iniciação das crianças, no qual as
mulheres oferecem seus filhos mortos aos espíritos. Além disso, esses povos, têm
uma relação íntima com a música, que está presente nos rituais religiosos,
quando realizam a comunicação com os espíritos. São vários os cantos e estes
representam tudo o que tem importância para eles: os espíritos, os elementos da
natureza, a cachoeira, os animais e os alimentos.
Assim, a figura do pajé, é quem guarda os saberes da cultura da comunidade, está
sempre presente fazendo a mediação entre os espíritos e os humanos. O momento do
ritual é geralmente desenvolvido com a partilha de alimentos entre a comunidade
e os espíritos. Diante disso, é possível exprimir que a sabedoria Maxakali está
envolvida com várias outras esferas como a religiosidade, que é baseada nos
ritos, como por exemplo: os dos rapazes, no entanto, são marcados por iniciações
rituais secretas que está indicando que essa sociedade estabelece claras
distinções entre os papéis masculinos e femininos. Quando crianças, os meninos
preparam-se em um pequeno rancho, onde, além de aprenderem as atividades
próprias do seu sexo e isso inclui os rituais que mantêm relações mais próximas
com os homens do seu grupo. Para manterem sua cultura, os indígenas maxakali
optaram por um certo grau de isolamento, evitando casamentos mistos.
Nos dias atuais, os povos Maxakalis são reconhecidos por contribuírem para a
formação da sociedade brasileira. E por preservar sua língua e tradições
originais, os Maxakalis tendem a ser percebidos como símbolo de resistência
indígena em Minas Gerais e região da nacionalidade brasileira.
6. O sistema produtivo agrário e subsistência Os Maxacalis de Umburanas
desenvolvem uma agricultura incipiente e considerada por eles como uma atividade
pouco atrativa, assim como a criação de animais de grande e pequeno porte. Numa
atitude que deve ser compreendida não apenas como opção econômica calculada em
padrões sociais tradicionais, mas também como um ato político, os Maxacalis
passaram a caçar, pescar e coletar nas fazendas vizinhas e a vagar por cidades
mineiras e baianas em busca de bens que não podem adquirir, porém, sempre
retornando a suas aldeias, onde retomam sua vida e atividades cotidianas. A sua
inserção na estrutura social e econômica em Umburanas é condicionada tanto pelo
conjunto de opções dos Maxacalis como pelo fato dessa região ser das mais pobres
de Minas Gerais, onde predominam a pequena e média propriedade rural. No topo da
hierarquia social situam-se os proprietários rurais. Os índios são classificados
abaixo da categoria dos trabalhadores rurais, embora trabalhem eventualmente
como assalariados para os fazendeiros, vendem produtos silvestres, parte de sua
pequena produção agrícola, artesanato e sementes de capim nas feiras de Batinga
e Santa Helena, e são até considerados como proprietários das terras da reserva.
Apesar de sua participação no sistema produtivo regional, os índios são
descritos como preguiçosos, sujos, ladrões e bêbados, e excluídos socialmente da
estrutura regional em que, a partir do contato, estão inseridos. 7. Atualidades
Os primórdios da existência dos índios Maxacalis - que também se denominam
Tikmu'ún - datam ainda no século XVIII e seguem até os dias atuais, onde no
decorrer de sua história, sempre esteve registrado grandes conflitos entre as
tribos e os fazendeiros pecuaristas da região, que se estende entre os
municípios mineiros de Bertópolis, Ladainha, Teófilo Otoni e principalmente,
Santa Helena de Minas. A partir disso, a sobrevivência destes povos é
dificultosa, provindas das limitações territoriais resultantes dos conflitos com
os fazendeiros por ocupação de terras que foram tomadas destes povos há muitos
anos de maneira ludibriosa, problemática corroborada ainda pela falta de
assistência social e econômica que protege a vida e a cultura dos povos
indígenas. Cabe ressaltar que, ao pouco território atualmente ocupado pelos
Maxakalis, conta com uma área em sua grande parte sendo bastante desmatada e
substituída por pastagens, tendo em vista que a sustentação econômica destes
grupos provém das matas, assim a ausência de matéria-prima abala fortemente toda
a sua estadia e sobrevivência. Em perspectiva a todo esse cenário, a maior
resultante foram as mortes por desnutrição e um consumo excessivo por bebidas
alcoólicas, levando-os a conviverem com altos índices de violência e diversos
conflitos de interesses, além de diversos casos de problemas de saúde em sua
maioria, causada pela ausência de água potável para os integrantes.
Concomitantemente, as chuvas ocorridas nos últimos dias de dezembro do ano de
dois mil e vinte um, no Nordeste de Minas Gerais, causaram enchentes e
alagamentos em algumas cidades, como por exemplo, Santa Helena de Minas e
Umburaninha, município os quais são habitados pelos índios Maxacalis e por serem
uma sociedade inferiorizada e moradores longínquos, as fortes chuvas afetaram
potencialmente este povo, deixando-o ilhados e perdendo o patrimônio conquistado
com tanto sangue e suor derramado. Tais ocorridos continuam agravando a situação
da comunidade indígena, que já sofre com a falta de alimentos e as dificuldades
na realização dos trabalhos do cotidiano.
Mas, tirando tais imprevistos ocorridos, atualmente a economia destes indígenas
vem do artesanato e da produção de pequenas roças. Recebem também alguns
recursos governamentais e auxílio de ONG’s, que auxiliam em sua sobrevivência. À
pouco tempo atrás um integrante da tribo com o nome de Isael Maxakali venceu o
prêmio PIPA 2020 na Universidade Federal de Minas, que é rememorado até hoje.
Dessa forma, é válido ressaltar que o reconhecimento das sociedades indigenas é
indispensável para a formação da cidadania brasileira. Citando a Constituição
Federal de 1988 e Darcy Ribeiro: “Os índios, suas comunidades e organizações,
são partes legítimas para ingressar em juízo, em defesa dos seus direitos e
interesses”. “Sem conhecer o indígena não dá para conhecer nosso país. Vemos a
Amazônia vendida, o clima cada vez mais quente, o perigo em relação a nossa
inércia sem lutar pelas florestas, águas, etc. O ataque hoje não é só no Brasil,
a ganância dos mineradores, agricultores, dentre outros agentes que promovem
esse progresso de morte” Por fim, é possível transcender e reconhecer o impacto
que a cultura indigena na sociedade moderna brasileira, a fim de reconfigurar o
cenário caótico e desastroso que recai sobre a sociedade que merece total
reconhecimento pelos seus feitos.
Discentes:
ANNA NEPOMUCENO GUEDES ; JOÃO VITOR SANTOS GOMES ; MARIA EDUARDA LOIOLA BALDUÍNO
; RAILEN APARECIDA SOUSA. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO REFERENCIAL TEÓRICO
8.1. LITERÁRIA, Vitrine. A expedição de Spinoza e Navarro. O norte de Minas.
Disponível
em:.
Acesso em: 06/01/2022. 8.2. UFMG.Conheça o povo maxakali. Espaço do conhecimento
ufmg. Disponível
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Acesso em: 06/01/2022. 8.3. WIKIPÉDIA. Harold Popovich. Wikipédia. Disponível
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FERREIRA, Márcio. Maxakali. Povos indígenas no Brasil. Disponível
em:. Acesso em: 05/01/2022.
8.5. WIKIPÉDIA. Maxacali. Wikipédia. Disponível
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Acesso em: 07/01/2022. 8.6. UFJF. Atividades no Jardim Botânico destacam a
resistência do povo Maxakali. Ufjf. Disponível
em: .
Acesso em: 01/01/2022. 8.7. APIB. APOINME entra com representação no MPF por
crimes cometidos contra o povo Maxakali em Minas Gerais. A articulação dos povos
indígenas no Brasil. Disponível
em: .
Acesso em: 07/01/2022. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DAS IMAGENS 9.1. IMAGEM 01:
UFJF. Atividades no Jardim Botânico destacam a resistência do povo Maxakali.
Ufjf. Disponível
em: .
Acesso em: 01/01/2022. 9.2.IMAGEM 02: Ilustra-se dados sobre as consoantes da
língua Maxacalis. FONTE:WIKIPÉDIA. Maxacali. Wikipédia. Disponível
em:.
Acesso em: 01/01/2022. 9.3. IMAGEM 03:Ilustra-se dados sobre as vogais da língua
Maxacalis. FONTE: WIKIPÉDIA. Maxacali. Wikipédia. Disponível
em:.
Acesso em: 01/01/2022. 9.4. IMAGEM 04: Mapa dos anos 1950 mostra a linha
passando pelo município de Teófilo Ottoni, mostrando também a estação de Pedro
Versiani (mapa parcial) (IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol.
VII, 1960). FONTE: .
Acesso em: 01/01/2022. 9.5. IMAGEM 05: Foto demonstra as primeiras localidades
dos Maxacalis, fotografia tirada por Geralda Soares, 1985. FONTE:
. Acesso em: 01/01/2022. 9.6.
IMAGEM 06: Território Indígena Maxakali. FONTE :
. Acesso em:
01/01/2022. 9.7. IMAGEM 07: Festival Mariri reafirma cultura Yawanawá “O Mariri,
para nós, é sempre uma reverência aos nossos ancestrais. Queríamos que as
manifestações culturais e espirituais Yawanawá pudessem se manter na sua
essência, na sua pureza, como sempre fizeram nossos ancestrais”. FONTE:
.
Acesso em: 01/01/2022. 9.8. IMAGEM 08: Mulheres e crianças Maxakali participam
de ritual na Aldeia Vila Nova. FONTE:
. Acesso em:
01/01/2022. 9.9. IMAGEM 09: Mîmãnãm ou poste sagrado maxakali plantado no Lagoa
do Miguelão pelos alunos do magistério. FONTE:
. Acesso em: 01/01/2022. 9.10.
IMAGEM 10: Enchente em Minas Gerais que afetaram os Maxacalis, . FONTE:
.
Acesso em: 02/01/2022. 9.11. IMAGEM 11:Isael Maxakali é o vencedor do Prêmio
PIPA Online de 2020. FONTE:
.
Acesso em: 05/01/2022.
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