Guarani-Kaiowá
Aspectos sociais, étnicos e históricos
| Família guarani kaiowá. Foto: acervo Museu do Índio, 1943 |
Como já sabemos desde o século XIX, o trabalho indígena foi usado na extração de erva-mate na região. Os povos indígenas não foram expulsos de seu território tradicional e houve poucos conflitos entre os Guarani-Kaiowá e os não-indígenas. Entre 1915 e 1928, o governo brasileiro criou oito reservas fundiárias, cujo tamanho não dava conta da maneira como os Guarani-Kaiowá ocupavam e usavam seu território. A partir dos anos 1950 a 1980, com o estabelecimento de fazendas de gado e plantações de soja, muitos Guarani-Kaiowá trabalharam no corte da floresta da região que habitavam. Logo depois, os agricultores recém assentados, aliados aos poderes políticos locais e à ditadura, começaram a deslocar violentamente as famílias Guarani-Kaiowá de seus territórios tradicionais.
Três aspectos da vida guarani expressam uma identidade que dá especificidade, forma e cria um "modo de ser guarani":
a) o avañe'ë (ava: homem, pessoa guarani; ñe'ë: palavra que se confunde com "alma") ou fala, linguagem, que define identidade na comunicação verbal;
b) o tamõi (avô) ou ancestrais míticos comuns e c) o ava reko (teko: "ser, estado de vida, condição, estar, costume, lei, hábito") ou comportamento em sociedade, sustentado em arsenal mítico e ideológico. Estes aspectos informam ao ava (homem guarani) como entender as situações vividas e o mundo que o cerca, fornecendo pautas e referências para sua conduta social.
A nomenclatura referente aos Guarani, a exemplo de outros aspectos de sua tradição de conhecimento, é tema de difícil abordagem dada a variedade de nomes que podem assumir. Viajantes dos séculos XVI e XVII os classificaram de modo genérico como “índios de lageneración de los guarani”e apresentaram uma enorme lista de nomes utilizados para designar os povos dessa “nação", que se agrupavam, segundo descrição desses primeiros colonizadores, em pequenos grupos ou divisões que tomavam o nome do líder político-religioso local ou, ainda, o nome do lugar por ele ocupado. Sob uma mesma denominação podiam ser identificadas diferentes “comunidades” que viviam ao longo de um rio ou próximo de fontes de água e mato, assumindo, cada uma delas, denominação particular, razão pela qual há uma diversidade muito grande de nomes dados aos Guarani pelos conquistadores, tais como mbiguas, caracara, timbus, tucagues, calchaguis, quiloazaz, carios, itatines, tarcis, bombois, curupaitis, curumais, caaiguas, guaranies, tapes, ciriguanas.
Os Guarani na América
- Bolívia: guarayos, chiriguanos e izozeños
- Paraguai: mbya, ñandeva, paï-tavyterã (Kaiowá), ache (guayaki*),guarani-ñandeva (tapieté*)
- Argentina: mbya
- Brasil: mbya, ñandeva, paï-tavyetrã (Kaiowá) *Denominações depreciativas
TEKOHA
Os Guarani hoje em dia denominam os lugares que ocupam de tekoha. O tekoha é, assim, o lugar físico, terra, mato, campo, águas, animais, plantas, remédios etc, onde se realiza o teko, o “modo de ser”, o estado de vida Guarani. Engloba a efetivação de relações sociais de grupos macro familiares que vivem e se relacionam em um espaço físico determinado.Idealmente este espaço deve incluir, necessariamente, o ka’aguy (mato), elemento apreciado e de grande importância na vida desses indígenas como fonte para coleta de alimentos, matéria-prima para construção de casas, produção de utensílios, lenha para fogo, remédios etc. O ka’aguy é também importante elemento na construção da cosmologia, sendo palco de narrações mitológicas e morada de inúmeros espíritos.Indispensáveis no espaço Guarani são as áreas para plantio da roça familiar ou coletiva e a construção de suas habitações e lugares para atividades religiosas.Na constituição de um tekoha e na sua conceituação nativa, os fatores históricos de intervenção neocolonial são fundamentais, pois interrompem a continuidade territorial com a qual os índios estavam acostumados a lidar.A situação histórica imposta pelo contato tipificam as relações entre os índios e os brancos a partir das primeiras décadas do século XX, quando há esforços por parte do Estado em territorializar índios, constrangendo-os a espaços limitados e em fronteiras fixas. Nessa lógica, o tekoha seria uma unidade política, religiosa e territorial, que deve ser definida em virtude das características efetivas, materiais e imateriais de acessibilidade ao espaço geográfico por parte dos Guarani.Dessa forma, a relação entre os Guarani e a terra ganha outro significado, inscrito na tradição cosmológica e na historicidade. Enfatizando-se a noção de tekoha enquanto espaço que garantiria as condições ideais para efetuar essa relação, os índios procuram reconquistar e reconstruir espaços territoriais étnica e religiosamente exclusivos a partir da relação umbilical que mantêm com a terra, ao passo que flexibilizam e diversificam a organização das famílias extensas, podendo assim manter uma relação articulada e dinâmica com o território mais ampliado, neste caso como espaço contínuo.
Aspectos culturais e religiosos
| Artesã guarani kaiowá. Foto: Egon Shaden, 1949. |
Os Guarani-Kaiowá preservam sua língua nativa, falada de maneira corrente em meio aos seus membros. O artesanato é feito com base no conhecimento biodinâmico, em respeito à natureza, e aproveita-se de materiais integralmente. As peças construídas com o seu artesanato são hoje sua principal fonte de renda e sustento. A música tem grande poder em sua cultura e identidade, com rituais cantados com toque ritmado. Para eles, a função do Pajé é importantíssima, tão valorizada quanto à de um guerreiro. Para eles, os embates vãos além desta dimensão, e precisam ser mediados por quem consegue alcançar estes outros planos. Uma cultura sem fim, que precisa ser valorizada e, acima de tudo, preservada. São assíduas e freqüentes as atividades religiosas guarani, com práticas de cânticos, rezas e danças que, dependendo da localidade, da situação ou das circunstâncias, são realizados cotidianamente, iniciando-se ao cair da noite e prolongando-se por várias horas. Os rituais são conduzidos pelos ñanderu que são líderes e orientadores religiosos; contemplam necessidades corriqueiras como colheita da roça, ausência ou excesso de chuva. Entre os kaiowá, duas cerimônias têm destaque: a do avati kyry (milho novo, verde) e do mitã pepy ou kunumi pepy (realizada em várias comunidades no Paraguai; no Brasil apenas uma comunidade a mantém). A primeira é celebrada em época de plantas novas (fevereiro, março) e tem no avati morotĩ (milho branco), planta sagrada que rege seu calendário agrícola e religioso, a referência principal. Semanas de trabalho e envolvimento de muitas famílias para preparar o kãguy ou chicha e o lugar da cerimônia, antecedem sua realização. O kãguy é uma bebida fermentada, feita, nestas cerimônias, com o milho branco (mas também de mandioca, batata doce ou cana de açúcar) e preparada pelas mulheres. A cerimônia em si, dirigida por um líder religioso, tem início ao cair do sol e finda na aurora do dia seguinte. Este xamã deve conhecer o mborahéi puku ou “canto comprido”, cujos versos, que não se repetem, não podem ser interrompidos depois de iniciada a cerimônia. A cada verso entoado pelo ñanderu a comunidade o repete, sempre acompanhados pelos mbaraka confeccionado e usado por homens e os takuapu usados por mulheres. Ao amanhecer, terminado o mborahéi puku (canto comprido), há o batismo da colheita (mandioca, cana, abóbora, batata doce, milho etc.), que permaneceu depositada no altar. Na noite seguinte a cerimônia do avati kyry continua com cantos e danças mais profanos, os kotyhu e os guahu, por toda a comunidade e por muitas visitas que participam da cerimônia. Além desses rituais, há ainda as cerimônias do mitãmongarai, ocasião em que sacerdotes reúnem crianças para o batismo, quando recebem o tera ka’aguy (nome de mato) ou nome guarani.
Guarani-Kaiowá - Entre Cantos e Lamentos - Curta-metragem documentário
Localização e população
Habitando a região sul do Mato Grosso do Sul, os Kaiowá distribuem suas aldeias por uma área que se estende até os rios Apa, Dourados e Ivinhema, ao norte, indo, rumo sul, até a serra de Mbarakaju e os afluentes do rio Jejui, no Paraguai, alcançando aproximadamente 100 Km em sua extensão leste-oeste, indo também a cerca de 100 Km de ambos os lados da cordilheira do Amambaí (que compõe a linha fronteiriça Paraguai-Brasil), inclusive todos os afluentes dos rios Apa, Dourados, Ivinhema, Amambai e a margem esquerda do Rio Iguatemi, que limita o sul do território Kaiowáe o norte do território Ñandeva, além dos rios Aquidabán (Mberyvo), Ypane, Arroyo, Guasu, Aguaray e Itanarã do lado Paraguaio, alcançando perto de 40 mil Km2. O território Kaiowáao norte faz fronteira com os Terena, e ao leste e sul com os Guarani Mbya e com os Guarani Ñandeva (v. Meliá, 1986: 218). Algumas famílias kaiowa também vivem, atualmente, em aldeias próximas às Mbya no litoral do Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Os Guarani e Kaiowá são o segundo maior povo indígena do Brasil atualmente, com cerca de 50 mil habitantes que se concentram principalmente no estado do Mato Grosso do Sul. Expulsos de suas terras pelo avanço da colonização promovida pelo Estado Brasileiro principalmente após a Guerra do Paraguai, os Guarani e Kaiowá encontram-se hoje vivendo, em sua maioria, em reservas criadas pelo SPI (Serviço de Proteção ao Índio) no início do século XX.
Processos de resistência, permanência e luta
A "Guerra Guaranítica" que, nos marcos oficiais, ocorreu entre os anos de 1753–1756 revelou a capacidade de resistência dos Guarani, apoiada pelos Jesuítas das Missões do Paraguai, em desafiar Portugal e Espanha contra as permutas territoriais do acordo que ficou conhecido na História Colonial como Tratado de Madri, firmado em 13 de janeiro de 1750, que fora malogrado com o levante indígena.
A Guerra ocorreu na região correspondente à Capitania do Rio Grande de São Pedro (fundada em 1737, hoje o atual estado brasileiro do Rio Grande do Sul), o conflito marcou a segunda metade do século XVIII e girava em torno da disputa pelos territórios da Colônia do Sacramento (fundada em 1680) e dos Sete Povos das Missões (fundados pelos jesuítas espanhóis a partir de 1641). Além disso, o domínio do escoadouro do Rio da Prata forjou a problemática geopolítica que esteve relacionada com a disputa pela fronteira das Coroas ibéricas no extremo sul do continente.
O contexto geopolítico do acordo firmado pelas Coroas ibéricas tinha por interesse resolver a cobiça pelos domínios dos territórios coloniais na América do Sul e garantir a posse das terras produtivas. O Tratado de Madri significou um acordo que consistiu em entregar e reconhecer oficialmente os territórios coloniais já ocupados; o Tratado tinha por finalidade oficializar margens fluviais, marítimas e terrestres, definindo os limites dos poderes de ambas as coroas.
Na execução dos acordos das negociações do Tratado de Madri, ficava, de um lado, a condição de os lusos cederem a Colônia do Sacramento, que, desde a sua fundação, em 1680, impedia o controle total dos castelhanos sobre a Bacia Platina. Em troca, ficariam os portugueses com o território dos Sete Povos das Missões, cujo domínio jesuítico espanhol e a presença dos indígenas Guarani organizados dificultavam o avanço dos portugueses para o interior da colônia luso-brasileira.
No contexto das disputas, a liderança de Jekupe Aju (Sepé Tiaraju) deu voz à resistência guaranítica contra a entrega dos Sete Povos das Missões. A rememoração da luta de Jekupe Aju abre a possibilidade para resgatarmos as histórias das lutas indígenas no Brasil e reivindicá-las no presente, de modo, que a perspectiva tenha por baliza a consciência e a prática crítica da tradição dos oprimidos na luta pela emancipação contra os opressores.
Em nota, a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que os guarani-kaiowá lutam há décadas pela regularização fundiária de territórios de ocupação tradicional. Além disso, a instituição condena "toda e qualquer reação desproporcional embasada em atos de força e de violência contra o povo indígena"
Violência contra os Indígenas Guarani-Kaiowá
A cada ano, só aumenta a violência contra os Guarani-Kaiowá. Uma estratégia recente tem sido areocupação de terras que já foram oficialmente identificadas como parte de seu território, mas que ainda estão na posse dos latifundiários. Isto gerou três tipos de reações de proprietários Primeiro, eles contrataram pistoleiros, que despejados os índios a partir de sites retomadas, muitas vezes torturando e matando-os. Em segundo lugar, obtiveram ordens de despejo da Justiça Federal, executadas pela força policial. Terceiro, eles pressionam fortemente por mudanças legislativas para enfraquecer os direitos territoriais indígenas. Essas reações geram terror, sofrimento e morte entre os Guarani-Kaiowá.
Segundo o relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil (CIMI 2017), só em 2016 ocorreram 118 mortes entre a população indígena. Destes, 47% estavam em Mato Grosso do Sul. Para o povo Guarani-Kiowa, não há vida fora de suas terras. Sua existência, cosmologia e bem-estar estão diretamente relacionados à terra. Portanto, organizando ataques constantes em terras indígenas, o Estado está efetivamente promovendo uma agenda anti-indígena e genocida.
GUARANIS KAIOWÁS RESISTIRÃO ATÉ A MORTE - Pela terra e contra o genocídio
Relação Espaço – Temporal
“Nós indígenas, temos que ser respeitados, porque nós não existimos a partir de 88, nós somos mais de 500 anos. Nós não fomos também trazidos de fora para o Brasil. Eu acho que é importante deixar isso bem claro, porque temos que ser respeitados, tem que respeitar nossos direitos. Porque nós somos humanos, nós precisamos viver, as nossas crianças, nós precisamos de espaço. Nós não precisamos de milhões de milhões de dinheiro. Nós precisamos garantir a nossa sobrevivência, essa é a realidade que os Guarani, tanto os povos indígenas do Brasil estão vivendo” Eliseu Lopes, 2018.
Duas palavras na língua guarani são frequentemente utilizadas para descrever essa ligação do passado com o presente. O Tekoyma (expressa às relações vividas pelos antigos no passado, fundamentalmente, o modo de vida dos antigos) e Tekopyahu (as novas formas de viver destas sociedades, principalmente no que concerne a diminuição de seu território tradicionalmente ocupado, após a colonização e ocupação pelos não indígenas). Podemos dizer a partir desta relação, a existência de uma geografia da memória, que está relacionado às “histórias-trajetórias” de vida desses povos, e no caso dos Guarani e Kaiowa, na “conexão” entre passado-presente pela oralidade, pelas marcas deixadas no corpo, pelos lugares e territórios vividos que já não são os mesmos, fazendo-se presentes na memória. Logo, como assinala Jones Dari Goettert (2008, p. 77) “responder, discorrer, comentar, falar e narrar, sobre as trajetórias, as vivências e as experiências [...] requer o trabalho de lembrar”.
Reflexões em torno do espaço-tempo e a construção da narrativa. Entrevista retirada da Revista Eletrônica De Culturas e Educação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, escrita por Juliana Grasiéli Bueno Mota
“nosso jeito de lembrar nossos parentes, de falar deste mundo” Tendo clareza sobre o movimento espaço-temporal, os Guarani e Kaiowa demonstram ter um medo enorme de “perder a cultura” 8 . Esta perspectiva de análise faz-se também pela narrativa do Kaiowa Jorge (2010) ao assinalar que “é que a gente fica contente né, como você, é bom a gente contá uma história, pá num tá sabendo mais essa história [refere - se aos jovens]. Então, vai indo por ai, acaba que eu tava falando, acaba a cultura. [...] é assim, os gurizada tem que orientá, senão perde a cultura”. A narrativa de Jorge demonstra fundamentalmente a “necessidade de passá a cultura”. Assim, a narrativa possibilita fazer, do passado, o presente, pela memória. Na fala não está somente “a palavra que sai da boca”, estão os olhos, os risos e gargalhadas, a tristeza, a lágrima e os mínimos gestos, jeitos e expressões do falar. Estão também o mundo-lugar em latidos de cachorro, as brincadeiras, choros e risos de crianças, sopros de vento, barulhos de chuva e sol “fervente”. Ainda, estão às casas de sapé, barracos de lona, casas de alvenaria entre terras, matas, animais e rios. Juntamente com eles estão às gentes que falam e as que não falam, mas observam. Estão as rezas, os cânticos, os barulhos de rádio, carros, entre outros barulhos múltiplos que fazem parte do ato de falar e do silenciamento. Ainda estão na narrativa, no ato de falar, os sonhos e os medos da vida cotidiana. Nesse contexto, as territorialidades vividas no Tekoyma, considerado pelo Kaiowa Ñanderu Jorge, é uma das “forma de mostrá a cultura, de passá aquele lá. É mostrá né, mostrá como vivia o vovó, vovô, a mamãe, pai dele lá, tudo lá... A gente lembra daquele lá, num pode esquecê... [...] num pode esquecê o nosso lugar, tem que passá [...]”. Diante de silenciamentos e nostalgias ao falar do tempo dos antigos, a narrativa de Jorge, assim como da maioria dos rezadores, se faz na necessidade de relembrar para não se esquecer do passado. Nas palavras da Ñandesy Floriza (2010), relembrar é necessário, porque “[...] passa a palavra, pra palavra num perdê, tem que regatá (resgatar), tem que falar isso daí (silêncio)”. Neste sentido, podemos dizer que nas fronteiras entre o modo e vida dos antepassados - Tekoyma, e o novo modo de vida - Tekopyahu, estas se fazem redefinindo um ao outro, no conjunto de ações e reações em que os Guarani e Kaiowa estabeleceram e estabelecem entre os territórios e territorialidades que viveram e vivem. Logo, é essencial entendermos que a territorialidade exercida pela narrativa no Tekopyahu, encontra-se e desencontra-se com as condições socioterritoriais vivida pelos antigos. Entender os novos reordenamentos territoriais inerentes ao novo modo de vida, e que só é possível se compreendermos minimamente as territorialidades existentes no Tekoha.
Entrevista com Ivan representando o povo Guarani Kaiwoá
Referências Bibliográficas
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file:///C:/Users/Duda/Downloads/Relao%20espao-temporal%20Guarani%20e%20Kaiowa%20-%20entre%20os%20modos%20de%20viver%20dos%20antigos%20Tekoyma%20e%20os%20modos%20de%20viver%20Tekopyahu%20(1).pdf
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